Tóquio, Japão, 23 de maio de 2025, NHK – O governo japonês está finalizando os preparativos para reutilizar o solo removido após o acidente nuclear de Fukushima Daiichi, ocorrido em 2011, nas obras do prédio do gabinete do primeiro-ministro, em Tóquio. O solo foi retirado durante as operações de descontaminação e, desde então, permanece armazenado provisoriamente na província de Fukushima.
A legislação japonesa determina que esse solo deve ser descartado fora da província até março de 2045. Para reduzir o volume destinado a aterros finais, o governo pretende reutilizar o solo com baixos níveis de radioatividade em obras públicas e outros projetos em todo o país.
O Ministério do Meio Ambiente estabeleceu limites rigorosos para a exposição adicional de trabalhadores e moradores locais, garantindo que não ultrapassem 1 milissievert por ano, conforme padrões internacionais de segurança para o público geral.
Testes para confirmar a segurança do solo já foram realizados na Vila de Iitate, em Fukushima, e em outros locais. O material também foi utilizado em vasos de flores em órgãos públicos. No entanto, uma proposta para usar o solo no Jardim Nacional Shinjuku Gyoen, em Tóquio, foi suspensa após preocupações de moradores da região.
O governo reconhece que um dos principais desafios é conquistar a compreensão e o apoio da população para o programa de reutilização do solo de Fukushima, que segue sendo alvo de debates e questionamentos sobre segurança e transparência.
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