Pequim, China, 14 de maio de 2025 — Xinhua News Agency – A China suspendeu a restrição que impedia as companhias aéreas do país de receberem aeronaves da fabricante norte-americana Boeing, sinalizando uma possível distensão nas relações comerciais com os Estados Unidos. A medida ocorre logo após ambos os países concordarem em reduzir temporariamente tarifas adicionais sobre produtos importados.
Durante o mês de abril, várias companhias chinesas recusaram entregas dos aviões da Boeing, alegando prejuízos causados pelos impostos retaliatórios impostos por Washington. Pequim chegou a reconhecer que as tarifas americanas haviam impactado negativamente tanto as transportadoras chinesas quanto a gigante da aviação dos EUA.
De acordo com reportagens publicadas por veículos norte-americanos, como a Bloomberg, autoridades chinesas começaram a informar companhias aéreas e órgãos públicos de que as entregas de aeronaves fabricadas nos Estados Unidos podem ser retomadas.
Essa flexibilização acontece após a redução mútua de tarifas adicionais em 115 pontos percentuais. A China, que aplicava uma sobretaxa de 125% sobre determinados produtos dos EUA, diminuiu esse valor para 10%, abrindo espaço para negociações mais equilibradas entre as duas potências.
Apesar do avanço, ainda não está claro se as companhias aéreas chinesas seguirão imediatamente com o recebimento das aeronaves, uma vez que as negociações comerciais entre Washington e Pequim continuam em andamento. Especialistas apontam que a medida tem caráter mais simbólico, indicando boa vontade, do que prático em curto prazo.
A retomada, no entanto, é vista como um sinal positivo para o setor aeroespacial e para a estabilidade das cadeias globais de fornecimento.
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