Japão e Tailândia contra fraudes

Tóquio, Japão, 10 de abril de 2025, NHK News – As autoridades policiais do Japão e da Tailândia confirmaram que unirão forças para combater as quadrilhas de fraude em Mianmar. Acredita-se que um grande número de estrangeiros tenha sido forçado a auxiliar em golpes operados a partir de centros criminosos perto da fronteira tailandesa, no leste de Mianmar.

Autoridades tailandesas colocaram sob custódia protetora dois estudantes japoneses do ensino médio que se acredita terem sido forçados a trabalhar em centros de golpes. Eles também detiveram outros cidadãos japoneses, e todos foram enviados de volta ao Japão.

O inspetor-geral sênior da Real Polícia Tailandesa, Thatchai Pitaneelaboot, que lidera as investigações tailandesas sobre as operações de quadrilhas de fraude, visitou a Agência Nacional de Polícia do Japão e fez uma visita de cortesia ao comissário-geral Kusunoki Yoshinobu na quarta-feira (9).

Kusunoki afirmou que entende que a luta contra golpes é um desafio compartilhado por países em todo o mundo. Ele disse que a polícia japonesa continuará a trabalhar em estreita colaboração com a polícia tailandesa. O oficial da polícia tailandesa garantiu que seus agentes farão todo o possível para diminuir o número de vítimas japonesas.

Kusunoki entregou uma carta de agradecimento ao inspetor-geral sênior pela contribuição da polícia tailandesa nas investigações sobre os crimes. A Agência Nacional de Polícia do Japão informou que uma reunião de trabalho já havia ocorrido entre os lados japonês e tailandês.

Segundo relatos, eles discutiram as operações de golpes em seus próprios países, as contramedidas que tomaram até agora e a importância da repressão transfronteiriça às quadrilhas de fraude. Foi confirmado que os esforços para fortalecer a colaboração visando o desmantelamento de organizações criminosas serão intensificados. Dois cidadãos japoneses estariam detidos pela polícia tailandesa. A polícia japonesa planeja prendê-los sob suspeita de envolvimento em golpes após serem deportados, e investigar detalhes dos centros de golpes em Mianmar.