Tóquio, Província de Tóquio, Japão, 30 de abril de 2025 – NHK – Dois representantes das famílias de cidadãos japoneses sequestrados pela Coreia do Norte nos anos 1970 e 1980 embarcaram para os Estados Unidos com o objetivo de obter apoio do governo norte-americano e de parlamentares para uma resolução urgente do caso.
Yokota Takuya, irmão mais novo de Yokota Megumi, sequestrada aos 13 anos por agentes norte-coreanos, lidera a comitiva. Ele está acompanhado de Iizuka Koichiro, cujo mãe, Taguchi Yaeko, foi levada quando ele tinha apenas um ano de idade. A dupla permanecerá em Washington até 3 de maio, onde pretende se reunir com autoridades do governo e membros do Congresso dos EUA.
O governo japonês reconhece oficialmente 17 cidadãos sequestrados pela Coreia do Norte durante as décadas de 1970 e 1980. Desses, apenas cinco retornaram ao Japão após uma cúpula bilateral realizada em 2002. Os outros 12 continuam desaparecidos. Com a morte de Arimoto Akihiro, pai de Keiko Arimoto, em fevereiro, aos 96 anos, a única mãe sobrevivente entre os familiares diretos dos desaparecidos é Sakie Yokota, de 89 anos, mãe de Megumi.
Durante seu primeiro mandato, em 2018, o então presidente Donald Trump abordou a questão dos sequestros na histórica cúpula com o líder norte-coreano Kim Jong Un. Os familiares esperam que Trump, caso se reúna novamente com Kim, leve o tema de volta à mesa de negociações.
Antes do embarque no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, na manhã do dia (29), Yokota afirmou que deseja o retorno imediato dos sequestrados, destacando que o tempo é limitado. Ele disse querer mostrar aos líderes americanos que é preciso agir rapidamente e em cooperação com o Japão.
Iizuka destacou a importância da visita, expressando gratidão pelas oportunidades de diálogo com congressistas e reforçando a necessidade de apoio firme dos Estados Unidos. Ele declarou que pretende fazer um apelo forte e claro em nome de todas as famílias afetadas.
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