Washington, D.C., Estados Unidos, 9 de abril de 2025 – Bloomberg News – Diversos países e regiões afetados pelas novas tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão se mobilizando para negociar alternativas e evitar os impactos diretos nas exportações. As chamadas “tarifas recíprocas” estão programadas para entrar em vigor nesta quarta-feira (9), atingindo cerca de 60 parceiros comerciais dos EUA, entre eles Japão, Israel e membros da União Europeia.
As tarifas foram calculadas com base no superávit comercial de cada país em relação aos Estados Unidos. Trump afirmou que as medidas são necessárias para estabelecer acordos mais “justos” e equilibrados. Durante um encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump sinalizou que está aberto a negociações, mas rejeitou a possibilidade de suspender a entrada em vigor das tarifas.
Israel, que enfrentará uma tarifa de 17%, comprometeu-se a eliminar seu déficit comercial com os EUA e remover barreiras comerciais. Netanyahu destacou que essa mudança faz parte de um esforço para manter a parceria econômica entre os dois países.
Na Europa, a resposta veio da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que afirmou estar disposta a discutir um acordo de “tarifa zero” para bens industriais entre os dois blocos. Mesmo assim, a União Europeia se prepara para lidar com uma tarifa de 20% sobre suas exportações para os EUA.
Com a aproximação da data de vigência das tarifas, representantes comerciais de diversos países buscam soluções diplomáticas para evitar o agravamento das tensões comerciais. Especialistas alertam que um impasse prolongado pode afetar negativamente a estabilidade econômica global e intensificar disputas em setores estratégicos como aço, tecnologia e produtos industriais.
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