Bruxelas, Bélgica, 22 de março de 2025 – Agência Reuters – Os líderes da União Europeia (UE) reafirmaram seu apoio à Ucrânia durante uma reunião em Bruxelas nesta quinta-feira (20), com a adoção de uma declaração que pede o aumento urgente da ajuda militar ao país. No entanto, a Hungria optou por não assinar o documento, destacando divergências internas no bloco.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, participou virtualmente do encontro e pediu mais assistência militar, além da manutenção das sanções contra a Rússia até que Moscou se retire da Ucrânia e compense os danos causados pela invasão. A declaração, assinada por 26 dos 27 membros da UE, exige que os países “intensifiquem urgentemente os esforços para atender às necessidades militares e de defesa da Ucrânia”.
O texto também afirma que a UE “permanece pronta para aumentar a pressão sobre a Rússia” por meio de medidas que incluem novas sanções. Em outro comunicado, os líderes europeus destacaram a necessidade de “acelerar os trabalhos para aumentar decisivamente a prontidão de defesa da Europa nos próximos cinco anos”, com base no livro branco sobre defesa europeia divulgado na quarta-feira (19).
O presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, disse após a cúpula que as diferenças de posição entre os Estados-membros sobre como apoiar a Ucrânia devem ser respeitadas. “A UE está unida ao aceitar e respeitar essas diferenças”, afirmou Costa, acrescentando que os países aumentarão seus compromissos para continuar apoiando a Ucrânia.
A Hungria, liderada pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, manteve sua posição crítica em relação ao apoio militar à Ucrânia, optando por não endossar a declaração. Orbán tem sido um dos poucos líderes europeus a defender uma abordagem mais conciliatória em relação à Rússia.
A reunião em Bruxelas reforça o compromisso da maioria dos países da UE em apoiar a Ucrânia, enquanto o conflito com a Rússia completa mais de três anos. A ajuda militar e as sanções econômicas continuam sendo pilares da estratégia europeia para pressionar Moscou a encerrar a guerra.
Enquanto isso, a Ucrânia segue resistindo aos ataques russos, com o apoio de aliados internacionais. A comunidade global acompanha os desdobramentos, esperando que a pressão diplomática e militar possa levar a uma resolução pacífica do conflito.
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