Moscou, Rússia, 25 de março de 2025 – Agência TASS – A Rússia deslocou aproximadamente 70% de seu poderio militar para as fronteiras com a Ucrânia, totalizando mais de 100 mil soldados, segundo anúncio feito pelo governo dos Estados Unidos neste domingo (23). O movimento ocorre simultaneamente à divulgação de imagens de satélite que mostram treinamentos militares russos em território bielorrusso, próximos à fronteira ucraniana.
As imagens, capturadas por uma empresa de tecnologia privada americana, exibem unidades militares equipadas com mísseis, lançadores e aviões de ataque em três locais estratégicos de Belarus. As forças russas e bielorrussas devem realizar exercícios conjuntos entre os dias 10 e 20 de fevereiro, oficialmente descritos como treinamento de defesa para a aliança entre os dois países.
Enquanto isso, o governo russo mantém sua posição de negar planos de invasão à Ucrânia, mas insiste em exigir “garantias de segurança” da Otan. Entre as principais demandas estão a exclusão permanente da Ucrânia da aliança militar e a redução da presença ocidental no Leste Europeu – condições já rejeitadas pelos Estados Unidos e países membros da Otan.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), fundada em 1949 e atualmente composta por 30 países, tem como princípio fundamental a defesa coletiva contra agressões externas. A atual crise representa um dos momentos mais tensos nas relações entre Rússia e Ocidente desde o fim da Guerra Fria.
Diplomatas internacionais acompanham com preocupação os desdobramentos, enquanto a Ucrânia reforça suas defesas. O presidente americano Donald Trump declarou que “todas as opções estão sobre a mesa” para proteger os aliados da Otan, mas enfatizou a preferência por uma solução diplomática.
Analistas militares alertam que o tamanho do contingente russo posicionado na região seria suficiente para lançar uma ofensiva em larga escala, caso Moscou decida pela intervenção militar. Enquanto isso, comunidades próximas às fronteiras vivem em estado de alerta, temendo uma possível escalada do conflito.
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