Tóquio, Japão, 11 de março de 2025, Agência Kyodo – Os procuradores de Tóquio decidiram novamente não indiciar um policial sob acusação de destruição de documentos públicos relacionados a uma empresa que havia sido erroneamente acusada de exportação ilegal.
Em 2020, três executivos de uma fabricante de máquinas químicas de Yokohama, incluindo o presidente da Ohkawara Kakohki, foram presos e processados por exportação ilegal. A acusação foi posteriormente revogada e os três foram declarados inocentes.
Após esse caso, foi apresentada uma queixa criminal contra três investigadores do Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio, sob a alegação de destruição de documentos obtidos durante interrogatórios e outras investigações.
Em janeiro deste ano, os procuradores de Tóquio decidiram não indiciar os policiais, alegando falta de evidências suficientes para a acusação. No mês seguinte, um painel de inquérito composto por cidadãos sorteados concluiu que a decisão de não indiciar um dos investigadores por destruição de documentos e criação de um documento falso era injusta.
Na última segunda-feira (10), o Ministério Público de Tóquio anunciou que, após investigação adicional, optou novamente por não indiciar o investigador sob a acusação de destruição de documentos, devido à falta de provas. A decisão foi tomada pouco antes de o prazo de prescrição do crime expirar.
Apesar disso, os procuradores afirmaram que continuarão a investigação sobre a suposta criação de documentos falsos. O advogado Takada Tsuyoshi, representante da Ohkawara Kakohki, criticou fortemente a decisão dos procuradores, questionando o desconsideramento do parecer do painel de inquérito.
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