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Polônia não enviará tropas para a Ucrânia, diz ministro

Radoslaw Sikorski reforça apoio logístico, mas descarta envio de soldados

Tóquio, Japão, 1º de março de 2025 (Japan Standard Time) – Agência NHK – O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, afirmou em entrevista exclusiva à NHK que o país não enviará tropas para a Ucrânia, caso ocorra um cessar-fogo com a Rússia. No entanto, Sikorski destacou que a Polônia continuará desempenhando um papel crucial como hub logístico, facilitando a implantação de tropas por meio de seus aeroportos e ferrovias, caso outros países optem por enviar forças de paz.

O ministro polonês fez essas declarações em Tóquio na quinta-feira (28), após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, sugerir que, para garantir a segurança da Ucrânia em um possível cessar-fogo com a Rússia, seria necessário o envio de pelo menos 200.000 soldados de países europeus. De acordo com Sikorski, na entrevista, países como Reino Unido e França estão entre os que estão considerando a possibilidade de uma missão de paz na Ucrânia.

Sikorski enfatizou que o compromisso da Polônia com a OTAN está em proteger a sua fronteira oriental, especialmente nas áreas de fronteira com a Rússia e Belarus. “Nosso dever primordial é garantir a segurança da nossa fronteira”, afirmou o ministro, sublinhando que a segurança da Polônia permanece como prioridade.

Além disso, o ministro advertiu que as negociações de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia serão muito mais desafiadoras do que algumas pessoas imaginam. “Pode levar algum tempo até que Putin decida interromper a agressão”, disse Sikorski, enquanto reafirmava o compromisso contínuo da Polônia com a Ucrânia, fornecendo apoio financeiro, equipamentos e assistência humanitária.

A postura polonesa reforça o papel vital que o país tem desempenhado no apoio à Ucrânia desde o início do conflito com a Rússia, sendo uma peça chave no fornecimento de ajuda militar e humanitária. A decisão de manter o apoio logístico ao invés do envio de tropas reflete a estratégia cautelosa da Polônia, que tem se alinhado com as políticas da OTAN para não aprofundar seu envolvimento direto no conflito.

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SourceNHK

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