Washington, EUA, 30 de março de 2025 – The Wall Street Journal – Um relatório do The Wall Street Journal revelou que informações sigilosas fornecidas por Israel foram compartilhadas em um grupo de mensagens da equipe de segurança nacional do presidente americano Donald Trump sobre planos de ataque aos rebeldes Houthis no Iêmen.
As mensagens, publicadas anteriormente pela revista The Atlantic, continham detalhes sobre um especialista em mísseis dos Houthis obtidos pela inteligência israelense.
De acordo com o jornal, o conselheiro de segurança nacional Mike Waltz escreveu no grupo – hospedado no aplicativo Signal – que o “principal especialista em mísseis” dos Houthis havia sido visto entrando no prédio de sua namorada, acrescentando que “agora está destruído”. A informação teria sido coletada por uma fonte israelense no Iêmen.
Autoridades israelenses expressaram preocupação em conversas privadas com seus pares americanos após a divulgação das mensagens. O incidente ocorreu quando o editor-chefe da The Atlantic foi acidentalmente incluído no grupo de discussão.
Enquanto Trump minimiza o caso, afirmando que nenhum dado classificado foi compartilhado, analistas alertam que o episódio pode impactar a forma como aliados compartilham informações sensíveis com os EUA. Israel, em particular, é conhecido por seu rigoroso protocolo de compartilhamento de inteligência.
O caso reacende o debate sobre segurança cibernética na comunicação governamental e ocorre em meio a tensões crescentes no Iêmen, onde os Houthis continuam a desafiar a coalizão liderada pela Arábia Saudita. Especialistas em relações internacionais acompanham com atenção os desdobramentos deste vazamento nas relações entre Washington e seus aliados no Oriente Médio.
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