Nova York, EUA, 15 de março de 2025 (JST) – Agência de Notícias Associated Press – Na quinta-feira (13), quase 100 manifestantes foram presos após invadirem o saguão da Trump Tower, em Nova York, para protestar contra os ataques israelenses à Faixa de Gaza. Os manifestantes, organizados pelo movimento Jewish Voice for Peace, exigiam a libertação de um pró-palestino detido pelas autoridades americanas. Segundo a polícia, 98 pessoas foram presas durante o ato.
O grupo Jewish Voice for Peace se descreve como um movimento de base formado por judeus americanos, que se opõem à violência em Gaza e ao tratamento dado aos palestinos. O protesto foi motivado pela prisão de um ex-aluno da Universidade de Columbia, que teria servido como mediador em manifestações pró-palestinas realizadas no campus da universidade no ano passado.
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos informou que a prisão do ex-estudante de Columbia foi realizada em conformidade com uma ordem executiva do presidente Donald Trump, que proíbe atividades antissemitas. Trump se referiu ao homem como “um estudante radical pró-Hamas” em um post nas redes sociais, acusando-o de envolvimento em atividades anti-semitas, antiamericanas e pró-terroristas.
Em resposta, o movimento Jewish Voice for Peace criticou a administração Trump, afirmando que ela usava o combate ao antissemitismo como uma ferramenta política, sem se preocupar genuinamente com a segurança dos judeus. Os protestos diários em Nova York continuam, exigindo a libertação do ativista detido e levantando questões sobre a liberdade de expressão e as políticas de imigração nos Estados Unidos.
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