Kursk, Rússia, 1 de fevereiro de 2025 – Associated Press – Soldados norte-coreanos enviados para apoiar as forças russas na guerra contra a Ucrânia não são vistos no front de batalha há cerca de duas semanas, segundo relatos do jornal americano The New York Times. A informação, divulgada na quinta-feira (30), cita autoridades ucranianas e americanas que acompanham o conflito.
Cerca de 11 mil soldados norte-coreanos foram enviados para a região de Kursk, no oeste da Rússia, onde as forças ucranianas realizaram ataques transfronteiriços. No entanto, o NY Times informou que esses soldados não apareceram nas linhas de frente recentemente. Autoridades americanas sugerem que a retirada pode não ser permanente, indicando que as tropas podem retornar após treinamento adicional ou novas estratégias de implantação para evitar baixas significativas.
Em janeiro, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou que cerca de 4 mil soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos no conflito. O alto número de baixas pode explicar a ausência temporária dessas tropas no front.
A participação de soldados norte-coreanos na guerra entre Rússia e Ucrânia tem sido um ponto de tensão internacional, com críticas sobre o envolvimento de Pyongyang no conflito. A Coreia do Norte, que mantém relações próximas com a Rússia, tem sido acusada de fornecer armamentos e apoio militar ao Kremlin.
Enquanto isso, o conflito na Ucrânia continua a se intensificar, com ambos os lados sofrendo perdas significativas. A possível retirada temporária das tropas norte-coreanas pode indicar uma mudança tática nas operações russas, mas especialistas alertam que a situação no front permanece volátil e imprevisível.
A comunidade internacional segue monitorando de perto os desenvolvimentos na região, com preocupações sobre o impacto humanitário e geopolítico do prolongamento da guerra. A ausência das tropas norte-coreanas no front, mesmo que temporária, levanta questões sobre o futuro do envolvimento de Pyongyang no conflito e as estratégias adotadas pela Rússia para manter sua ofensiva.
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