Primeiro-ministro japonês reafirma apoio inabalável à Ucrânia

Tóquio, Japão, 25 de fevereiro de 2025 (NHK) – O primeiro-ministro do Japão, Ishiba Shigeru, reafirmou o compromisso “inabalável” do país em apoiar a Ucrânia durante uma cúpula realizada por videoconferência, organizada por Kiev. Ishiba condenou veementemente a contínua agressão russa contra a Ucrânia, classificando-a como uma ação imprudente que abala os alicerces da ordem internacional. Ele enfatizou que qualquer tentativa de alterar o status quo pela força é inaceitável em qualquer parte do mundo.

O primeiro-ministro expressou esperança de que o conflito termine por meio de esforços diplomáticos e destacou a importância de estabelecer uma paz justa e duradoura na Ucrânia, com a participação ativa de Kiev no processo. Ishiba assegurou que o Japão continuará comprometido em fornecer suporte aos ucranianos e trabalhará em conjunto com a Ucrânia até que a paz retorne ao seu território.

Além disso, Ishiba manifestou sérias preocupações sobre o fortalecimento dos laços militares entre a Rússia e a Coreia do Norte, incluindo o envio de tropas norte-coreanas para apoiar a invasão russa. Ele ressaltou que essa aliança afeta diretamente a segurança na região do Indo-Pacífico e pediu uma cooperação mais estreita entre as nações do G7 para enfrentar esses desafios. O Japão está considerando a implementação de sanções adicionais às entidades que auxiliam na evasão das sanções impostas à Rússia, especialmente aquelas envolvidas no fornecimento de itens com potencial uso militar.

Ishiba também destacou a necessidade de esforços internacionais para evitar que os conflitos no Oriente Médio escalem para uma guerra em larga escala, condenando ataques recentes e apelando para que todas as partes envolvidas ajam com máxima cautela. Ele reafirmou o compromisso do Japão em continuar seus esforços diplomáticos e manter comunicação constante com as nações envolvidas, incluindo o Irã.

A postura firme do Japão em apoiar a Ucrânia e promover a estabilidade regional reflete seu compromisso com a manutenção da ordem internacional baseada em regras e a busca por uma paz duradoura em áreas afetadas por conflitos.