Washington, D.C., Estados Unidos, 22 de janeiro de 2025 (Agência de Notícias Reuters) – A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país da Organização Mundial da Saúde (OMS) gerou preocupações em âmbito internacional. O anúncio foi feito na segunda-feira (20) por meio de uma ordem executiva assinada pouco após sua posse.
A OMS emitiu um comunicado nesta terça-feira (21), expressando “profundo pesar” pela decisão. A organização destacou que a parceria entre os EUA e a OMS “salvou incontáveis vidas e protegeu americanos e populações globais contra ameaças à saúde.” A declaração também pediu que os EUA reconsiderem a decisão e reiterou sua disposição para um diálogo construtivo.
Líderes europeus manifestaram apreensão com o impacto global da retirada. A porta-voz da Comissão Europeia, Eva Hrncirova, afirmou: “Observamos com preocupação o anúncio de retirada dos Estados Unidos da OMS e confiamos que a administração americana considerará todas as implicações antes da saída formal.”
A Organização das Nações Unidas (ONU) também apelou para que Trump reconsidere outra promessa de campanha: a saída do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Simon Stiell, secretário executivo da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima, declarou: “A porta permanece aberta para o Acordo de Paris, e recebemos de forma construtiva o engajamento de todos os países.”
A medida de Trump foi uma das mais de 40 ordens executivas assinadas logo no início de sua gestão, muitas das quais reverteram políticas implementadas pelo ex-presidente Joe Biden. Especialistas e líderes mundiais alertam que a saída dos EUA da OMS pode enfraquecer a cooperação global em saúde pública em um momento crítico.
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