Caracas, Venezuela, 12 de janeiro de 2025 (Agência de Notícias Reuters) – Nicolás Maduro foi empossado para seu terceiro mandato presidencial em uma cerimônia realizada na sexta-feira (10), na capital Caracas, apesar das críticas da oposição e de países ocidentais que questionam a legitimidade de sua eleição.
Maduro garantiu a vitória com base nos resultados declarados pelo Conselho Eleitoral Nacional após as eleições presidenciais realizadas em julho do ano passado. Em seu discurso de posse, ele afirmou que “ninguém impõe um presidente à Venezuela” e classificou sua reeleição como um triunfo da democracia venezuelana e da busca por paz e estabilidade.
Representantes de países aliados, como Brasil, Rússia, China e Cuba, participaram da cerimônia, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela.
No entanto, a oposição, liderada pelo candidato Edmundo Gonzalez, se recusa a reconhecer a vitória de Maduro. Gonzalez, um ex-diplomata que vive no exílio, postou um vídeo nas redes sociais na sexta-feira (10), denunciando a posse como uma violação da Constituição e da vontade soberana do povo venezuelano. Ele afirmou que Maduro consumou um golpe de Estado.
“Declaro-me presidente legítimo da Venezuela e conclamo as Forças Armadas a garantirem minha segurança para que eu retorne ao país e assuma o cargo,” declarou Gonzalez em seu pronunciamento.
Protestos organizados pela oposição ocorreram na véspera da posse, refletindo o clima de tensão política no país. Países ocidentais intensificaram as críticas à legitimidade do governo de Maduro, enquanto a crise política da Venezuela segue sem uma solução clara à vista.
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