Tóquio, Japão, 22 de janeiro de 2025 (NHK) – O governo do Japão anunciou que acompanhará de perto os desdobramentos da decisão dos Estados Unidos de se retirarem da Organização Mundial da Saúde (OMS). A medida foi oficializada pelo presidente Donald Trump na segunda-feira (20), através de uma ordem executiva.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (21), o secretário-chefe do Gabinete, Hayashi Yoshimasa, afirmou que a posição do Japão em relação à OMS permanece inalterada. Ele ressaltou que o país espera que a organização continue desempenhando seu papel de enfrentar problemas globais com base no conhecimento científico.
Parceria com os EUA
Hayashi destacou que os Estados Unidos são um importante colaborador na área de saúde internacional e que o Japão pretende manter a cooperação estreita com o país, mesmo após a saída da OMS.
Preocupações com a Coreia do Norte
Durante a coletiva, Hayashi também comentou declarações de Trump feitas na segunda-feira (20), em que o presidente norte-americano chamou o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, de “potência nuclear” e destacou sua boa relação com o mesmo.
O secretário japonês classificou como “totalmente inaceitáveis” os programas nucleares e de mísseis norte-coreanos, que ameaçam a paz e a segurança do Japão e da comunidade internacional. Ele reforçou o compromisso do Japão de trabalhar em parceria com os EUA e outras nações para lidar com questões relacionadas à Coreia do Norte, incluindo o desenvolvimento de armas nucleares, mísseis e os sequestros de cidadãos japoneses.
Com a saída dos EUA da OMS e os comentários sobre a Coreia do Norte, o Japão busca equilibrar suas alianças internacionais enquanto reforça seu compromisso com a segurança global e a saúde pública.
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