Washington, D.C., Estados Unidos, 23 de janeiro de 2025, Associated Press – A congressista Elise Stefanik, indicada pelo ex-presidente Donald Trump para assumir o cargo de embaixadora dos Estados Unidos na ONU, expressou oposição à solução de dois Estados para Israel e Palestina. A declaração foi feita durante sua audiência de confirmação no Senado na terça-feira (21).
Stefanik classificou a ONU como uma entidade anti-semita e enfatizou sua postura pró-Israel, alinhando-se à visão de políticos israelenses de direita que afirmam que Israel tem um direito bíblico sobre toda a Cisjordânia.
Essa posição contraria o apoio histórico de várias administrações americanas, incluindo a do ex-presidente Joe Biden, à criação de um Estado palestino que coexistiria com Israel, como caminho para alcançar a paz no Oriente Médio.
Durante a audiência, Stefanik também criticou o orçamento da ONU e destacou a necessidade de revisá-lo com base na política “America First” (América em Primeiro Lugar). Ela ressaltou que os Estados Unidos, como maior contribuinte financeiro da organização, não deveriam “sustentar entidades que contradizem os interesses americanos”.
A congressista também alertou sobre o aumento da influência da China nas Nações Unidas e defendeu uma estratégia de oposição ao país, trabalhando em conjunto com aliados dos Estados Unidos.
A indicação de Stefanik reforça as políticas externas da era Trump, marcadas por apoio incondicional a Israel e ceticismo quanto ao papel da ONU em questões globais. O Senado ainda precisa aprovar sua nomeação para que ela assuma oficialmente o cargo.
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