Copenhague, Dinamarca, 13 de janeiro de 2025 (Associated Press) — O governo dinamarquês enviou mensagens à equipe do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, esclarecendo que a Groenlândia não está à venda, mas expressou disposição para discutir questões relacionadas à segurança na ilha.
Trump afirmou anteriormente que os Estados Unidos deveriam reivindicar a Groenlândia, um território autônomo da Dinamarca, alegando preocupações de segurança nacional e alertando para o aumento de atividades de China e Rússia nas proximidades da região.
Segundo informações divulgadas no sábado (11) pelo site Axios, mensagens recentes do governo dinamarquês reforçaram que a Groenlândia não pode ser negociada. No entanto, as comunicações indicaram abertura para discutir solicitações dos EUA, incluindo a possível ampliação da presença militar americana na ilha.
A Groenlândia, localizada em grande parte dentro do Círculo Polar Ártico, abriga uma base militar dos EUA com funções estratégicas, como sistemas de alerta antecipado de mísseis. Nos últimos anos, o território atraiu atenção devido à existência de terras raras, recursos de alto valor estratégico.
Observadores avaliam que as ações do governo dinamarquês buscam evitar conflitos públicos com a nova administração de Trump e entender melhor suas intenções. A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, já declarou que pretende conversar com Trump após sua posse, marcada para o dia 20 de janeiro.
A Groenlândia continua sendo uma peça central nas disputas globais pelo controle do Ártico, região cada vez mais relevante para a segurança e os recursos naturais.
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