Doha, Catar, 13 de janeiro de 2025 (Reuters) — Uma delegação de segurança israelense chegou ao Catar neste domingo (12) para participar de negociações sobre um possível cessar-fogo e a libertação de reféns na Faixa de Gaza, em meio ao aumento da violência na região.
O grupo, enviado pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, inclui o chefe da agência de inteligência Mossad. As negociações ocorrem em Doha, com o Catar atuando como mediador no conflito, que já resultou em mais de 46 mil mortes em Gaza.
Autoridades dos Estados Unidos também estão presentes nas conversas, incluindo um alto representante do governo do presidente Joe Biden e o enviado especial do presidente eleito Donald Trump para o Oriente Médio.
Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, afirmou em um programa da CNN que as partes estão “muito próximas” de um acordo. “Estamos muito, muito perto”, disse Sullivan, ressaltando que a proximidade de um acordo não significa sua conclusão imediata.
Enquanto isso, Netanyahu conversou com Biden no domingo (12) para discutir o progresso nas negociações. Biden expressou otimismo cauteloso, mas destacou a urgência da situação.
O presidente eleito Donald Trump adotou um tom mais duro, declarando que haverá “consequências severas” caso o grupo Hamas não liberte os reféns antes de sua posse em 20 de janeiro.
As negociações seguem com alto grau de tensão, refletindo a complexidade da crise e os interesses diversos das partes envolvidas.
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