Seul, Coreia do Sul, 14 de janeiro de 2025 (Yonhap) – A Agência Nacional de Inteligência da Coreia do Sul informou que cerca de 300 soldados norte-coreanos, enviados para apoiar a Rússia no conflito contra a Ucrânia, foram mortos em combate.
Em um relatório apresentado à Assembleia Nacional sul-coreana na segunda-feira (13), a agência revelou que o número total de baixas, incluindo mortos e feridos, ultrapassou 3.000 soldados norte-coreanos.
Os agentes de inteligência relataram que documentos encontrados com soldados mortos indicavam ordens explícitas para cometer suicídio em caso de captura. Um dos casos relatados envolveu um soldado que tentou realizar um ataque suicida com uma granada enquanto gritava “General Kim Jong Un”, antes de ser neutralizado.
Com base em informações das autoridades ucranianas, dois soldados norte-coreanos capturados na região ocidental de Kursk, na Rússia, pertenciam ao Gabinete Geral de Reconhecimento, a principal agência de inteligência militar da Coreia do Norte.
Os prisioneiros revelaram que não receberam promessa de pagamento pelo envio à Rússia, mas foram informados de que seriam tratados como “heróis”. Em compensação, o governo norte-coreano forneceu alimentos e itens básicos para as famílias dos soldados.
Ainda segundo a agência sul-coreana, o líder Kim Jong Un está considerando uma visita à Rússia na primeira metade deste ano, reforçando os laços entre Pyongyang e Moscou em meio ao prolongado conflito na Ucrânia.
O envolvimento de tropas norte-coreanas no conflito evidencia o impacto global da guerra e as alianças estratégicas emergentes, aumentando as tensões na região.
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