Genebra, Suíça, 30 de janeiro de 2025, Reuters – Há cinco anos, em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia da COVID-19 como uma emergência de saúde pública de importância internacional. Desde então, o mundo registrou mais de 777 milhões de casos e mais de 7 milhões de mortes confirmadas. A emergência foi oficialmente encerrada em maio de 2023, e os países agora tratam o coronavírus dentro de seus sistemas de saúde regulares, mantendo a vigilância sobre novas variantes.
Olhando para trás, especialistas avaliam o impacto da pandemia nas políticas globais de saúde e na preparação para futuras crises sanitárias. A retirada dos Estados Unidos da OMS, ordenada pelo então presidente Donald Trump no dia 20 de janeiro, quando assumiu o cargo, gerou preocupações sobre o financiamento da organização, já que os EUA eram seu maior doador.
Diante da redução de recursos, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, instruiu a equipe a adotar medidas de economia, como congelamento de contratações e redução de viagens por meio da realização de reuniões online. Enquanto isso, continuam as discussões sobre um tratado internacional para fortalecer a resposta a pandemias, com foco no apoio a países em desenvolvimento.
No entanto, Trump determinou que os EUA interrompam sua participação nas negociações do tratado, o que pode comprometer o avanço das discussões. Na última semana, a OMS divulgou um comunicado expressando esperança de que os Estados Unidos reconsiderem sua posição e manifestou interesse em manter um diálogo construtivo para preservar a parceria com o país.
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