Washington, DC, Estados Unidos, 16 de janeiro de 2025, Associated Press – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a remoção de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo, uma decisão comunicada ao Congresso nesta terça-feira (14). A inclusão na lista restringe a assistência econômica, exceto em casos humanitários, e impacta significativamente as relações internacionais.
Biden justificou sua decisão afirmando que, nos últimos seis meses, Cuba não apoiou atos de terrorismo internacional e garantiu que não dará suporte a tais ações no futuro. A medida marca mais uma reviravolta na relação entre Washington e Havana, historicamente marcada por altos e baixos.
Em 2015, durante o governo Barack Obama, Cuba foi retirada da lista e relações diplomáticas foram normalizadas pela primeira vez em 54 anos. Contudo, o ex-presidente Donald Trump voltou a incluir o país na lista em janeiro de 2021, dias antes de deixar o cargo.
A decisão de Biden enfrenta resistência entre republicanos, que criticam a medida e a consideram prematura. O retorno de Trump à presidência, previsto para o dia 20 de janeiro, também traz incertezas sobre a permanência dessa política.
Analistas políticos destacam que a decisão reflete um padrão de alternância nas políticas dos EUA em relação a Cuba, com diferentes administrações adotando abordagens opostas. Enquanto isso, a ilha observa de perto os desdobramentos que podem influenciar sua economia e relações globais.
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