Seul, Coreia do Sul – 2 de janeiro de 2025, Yonhap News – O chefe da Agência de Investigação de Corrupção para Autoridades de Alto Escalão (CIO) da Coreia do Sul anunciou planos de executar o mandado de prisão contra o presidente Yoon Suk-yeol antes de sua expiração, em 6 de janeiro. O mandado foi obtido pela equipe de investigação conjunta na terça-feira (31) e acusa o presidente de declarar lei marcial e orquestrar uma insurreição.
Oh Dong-woon, diretor do CIO, informou à imprensa nesta quarta-feira (1º) que, apesar de não divulgar uma data específica, a agência está determinada a cumprir a ordem judicial. A detenção de Yoon marca a primeira vez na história do país que um presidente em exercício enfrenta um mandado de prisão.
A ação legal está sendo acompanhada de perto, pois enfrenta possíveis confrontos com o serviço de segurança presidencial. Oh ressaltou que, em caso de resistência, o CIO está preparado para abrir processos por obstrução da ordem pública, conforme comunicado enviado ao serviço de segurança na terça-feira (31).
A equipe jurídica de Yoon declarou o mandado como ilegal e inválido, argumentando que o CIO não tem jurisdição para investigar um presidente em exercício. Os advogados do presidente também entraram com um pedido de liminar provisória para suspender a execução do mandado.
O caso tem gerado intenso debate político e jurídico na Coreia do Sul, dividindo opiniões entre aqueles que veem a ação como um marco na luta contra a corrupção e outros que a consideram uma ameaça à estabilidade política do país.
O desfecho deste caso histórico pode redefinir os limites do poder presidencial e do sistema anticorrupção na Coreia do Sul, um país que tem buscado fortalecer sua democracia e combater práticas ilícitas em altos escalões.
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