Seul, Coreia do Sul, 12 de dezembro de 2024 (Yonhap News) — As autoridades sul-coreanas anunciaram que o presidente Yoon Suk-yeol é agora oficialmente tratado como suspeito na investigação sobre sua declaração de lei marcial.
A polícia informou que iniciou buscas no gabinete presidencial, embora ainda não tenha entrado no local devido a negociações em andamento com os responsáveis pela segurança. Não está claro se Yoon estava presente na sede do governo durante a operação. Fontes locais indicam que o presidente pode enfrentar acusações formais de insurreição.
De acordo com a Yonhap News Agency, Yoon está proibido de deixar o país. É a primeira vez na história da Coreia do Sul que um presidente em exercício recebe uma restrição de saída do território.
Paralelamente, os chefes da polícia nacional e metropolitana, que participaram da tentativa de lei marcial na semana passada, foram detidos e também enfrentam acusações de insurreição. Além disso, o ex-ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, foi preso na noite de terça-feira (10). Fontes afirmam que Kim teria aconselhado o presidente a declarar a lei marcial.
Um alto funcionário do Ministério da Justiça revelou ao parlamento que Kim tentou tirar a própria vida enquanto estava detido, mas sua condição de saúde não é grave.
O caso marca um momento histórico e tenso na política sul-coreana, com desdobramentos que podem definir o futuro do governo Yoon e do cenário político do país.
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