Seul, Coreia do Sul, 19 de dezembro de 2024 (Japan Standard Time) – A investigação sobre o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, enfrenta dificuldades devido à recusa do líder em colaborar com as autoridades. Várias equipes de investigação, no entanto, decidiram unir esforços para agilizar o processo.
As investigações estão focadas nas circunstâncias que envolveram a declaração de lei marcial feita por Yoon no início de dezembro. Essa decisão gerou uma série de questionamentos, mas várias tentativas de notificar Yoon falharam após o escritório presidencial se recusar a aceitar os documentos.
Para tentar superar esse impasse, os diferentes grupos de investigação decidiram que o Escritório de Investigação de Corrupção de Funcionários de Alto Escalão será o responsável pela interrogação do presidente.
Enquanto isso, as investigações sobre os auxiliares de Yoon no setor militar parecem estar avançando. Fontes da mídia sul-coreana informam que oficiais militares de alto escalão discutiram a resposta à declaração de lei marcial dois dias antes. De acordo com os relatos, ex-comandantes de inteligência se reuniram com os militares em um restaurante fast-food nas proximidades de Seul.
Durante essa reunião, foi discutido um plano para verificar os servidores de computadores da Comissão Eleitoral Central da Coreia do Sul.
O Tribunal Constitucional será responsável por tomar a decisão final sobre a legalidade da declaração de lei marcial de Yoon. A corte solicitou ao escritório presidencial os registros da reunião que antecedeu a declaração, mas um dos auxiliares de Yoon afirmou aos legisladores que não existiam tais registros.
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