Seul, Coreia do Sul, 31 de dezembro de 2024 (Yonhap News Agency) – Após o trágico acidente aéreo ocorrido no aeroporto internacional de Muan no último domingo (29), que deixou 179 mortos, o governo sul-coreano anunciou uma investigação nacional em todas as aeronaves do modelo Boeing 737 operadas por companhias aéreas locais.
O acidente envolveu um avião da Jeju Air, que fazia a rota entre Bangcoc e Muan, transportando 181 pessoas a bordo. Apenas duas sobreviveram. De acordo com autoridades, o Boeing 737 tocou a pista sem o trem de pouso acionado, logo após o piloto declarar emergência. Este foi o acidente aéreo mais mortal da história do país.
O governo informou que 101 aeronaves do mesmo modelo estão em operação por seis companhias aéreas nacionais. A inspeção terá foco nos motores e sistemas de trem de pouso, em busca de possíveis falhas que possam ter contribuído para o desastre.
A caixa-preta encontrada no local está parcialmente danificada, e os especialistas preveem que o processo de decodificação pode levar até um mês. Investigadores sul-coreanos trabalharão em conjunto com autoridades dos Estados Unidos, incluindo o National Transportation Safety Board (NTSB), a Boeing e a Administração Federal de Aviação (FAA) para analisar os dados do gravador de voo e do áudio da cabine.
Em resposta ao acidente, o presidente em exercício Choi Sang-mok declarou um período de luto nacional de sete dias, que se estenderá até 4 de janeiro. Uma estrutura memorial foi montada em um ginásio próximo ao aeroporto, onde familiares, autoridades e membros da comunidade têm prestado homenagens às vítimas.
Um pai, que perdeu a filha no acidente, desabafou: “Foi um acontecimento terrível e chocante. Nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer à minha filha. Ainda não consigo acreditar.”
Familiares das vítimas solicitaram que um memorial permanente seja construído no terminal do aeroporto, em homenagem aos passageiros e tripulantes que perderam suas vidas. A tragédia reacendeu debates sobre segurança aérea e manutenção de aeronaves na Coreia do Sul.
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