Tóquio, Japão, 9 de dezembro de 2024 (NHK News) – O governo da Síria entrou em colapso após a captura de Damasco por forças rebeldes, marcando o fim do regime de Bashar al-Assad, que governava o país há mais de 50 anos. Assad fugiu para Moscou com sua família, onde recebeu asilo do governo russo, conforme relatado pela agência Tass.
Refugiados sírios em países vizinhos, como o Líbano, demonstram otimismo ao retornar às suas cidades natais. Desde a manhã de domingo (8), grupos se reuniram em cidades fronteiriças carregando bandeiras dos rebeldes e bagagens. Um dos refugiados, emocionado, declarou que a Síria agora é uma terra de liberdade e dignidade.
As forças opositoras, que intensificaram seus ataques desde novembro, tomaram o palácio presidencial e prédios governamentais em Damasco, anunciando em rede nacional o fim da era de Assad. Nas redes sociais, o grupo rebelde ordenou que edifícios públicos permaneçam sob controle do primeiro-ministro até a formação de um novo governo.
Entretanto, o futuro político da Síria ainda é incerto. O grupo Hayat Tahrir al-Sham, líder da revolta, é considerado terrorista pelas Nações Unidas e pelos Estados Unidos, levantando dúvidas sobre o reconhecimento internacional do novo governo.
O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou em uma coletiva que este é um momento de oportunidade histórica para os sírios, apesar dos riscos e incertezas. O Irã, por sua vez, reiterou apoio à estabilidade no país e pediu diálogo nacional para uma transição pacífica.
Enquanto refugiados retornam cheios de esperança, a comunidade internacional segue dividida sobre os próximos passos para reconstruir a Síria e garantir um futuro inclusivo para sua população.
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