Seul, Coreia do Sul, 31 de dezembro de 2024 (Agência de Notícias Coreana) – Um tribunal na Coreia do Sul aprovou nesta terça-feira (31) a prisão do ex-presidente Yoon Suk-yeol, acusado de orquestrar insurreição durante sua curta imposição de lei marcial. O pedido foi feito por uma equipe conjunta de investigação, incluindo o Escritório de Investigação de Corrupção para Autoridades de Alto Escalão (CIO).
A decisão judicial veio após Yoon falhar em responder a três convocações para depor. De acordo com a equipe de investigação, o mandado de prisão, válido até 6 de janeiro, é uma medida inédita contra um presidente sul-coreano em exercício.
Um porta-voz do CIO evitou comentar quando o mandado será executado, enquanto a defesa de Yoon classificou a ordem judicial como “ilegal e inválida”. Os advogados argumentam que o CIO não tem jurisdição para investigar acusações de insurreição contra o ex-presidente.
Durante a investigação, o gabinete presidencial impediu buscas dos investigadores, dificultando o avanço do caso.
O episódio marca um ponto crítico na política sul-coreana, refletindo tensões crescentes entre o poder executivo e o judiciário. Observadores avaliam que o desfecho pode redefinir a governança e a responsabilização política no país.
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