Seul, Coreia do Sul, 20 de dezembro de 2024 (NHK) – O advogado de defesa do presidente sul-coreano destituído, Yoon Suk-yeol, reiterou nesta quinta-feira (20) a negação das acusações de insurreição contra o mandatário, que está sendo investigado por sua declaração de lei marcial em 3 de dezembro.
Em uma coletiva de imprensa, o advogado enfatizou a justificativa de Yoon de que a imposição de lei marcial foi necessária para encerrar a paralisia política no país. Ele também refutou o depoimento de um comandante das forças especiais, que alegou ter sido instruído por Yoon, por telefone, a retirar à força os deputados do prédio da Assembleia Nacional na noite em que a lei marcial foi declarada. O advogado afirmou que o presidente nunca usou palavras como “prender” ou “arrastar”.
Em relação à recusa do presidente em se apresentar para questionamentos das agências de investigação, assim como o não recebimento de documentos enviados pelo Tribunal Constitucional, que decidirá sobre a validade de seu impeachment, o advogado afirmou que essas questões serão tratadas por uma futura equipe de defesa legal.
A situação continua a gerar grandes discussões no país, com a defesa de Yoon buscando afastar as acusações e reafirmar a legalidade das ações tomadas pelo presidente durante a crise política.
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