Washington, Estados Unidos, 24 de novembro de 2024, Associated Press – O presidente-eleito Donald Trump anunciou nomeações para a maioria dos cargos-chave em sua próxima administração, priorizando aliados em uma aparente tentativa de avançar com suas promessas de campanha.
Trump nomeou o gestor de fundos de hedge Scott Bessent para Secretário do Tesouro, conhecido por ser um forte apoiador do presidente-eleito. Além disso, anunciou suas escolhas para liderar o Departamento do Trabalho e o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano.
Entre os chefes de 15 departamentos executivos, Trump já fez nomeações para 14. Ele escolheu linha-duras contra a China como membros centrais da nova administração, incluindo o Senador Marco Rubio como Secretário de Estado, sinalizando uma postura firme contra o país asiático.
O presidente-eleito também nomeou defensores de medidas duras contra a imigração ilegal para cargos importantes, como a governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem, para liderar o Departamento de Segurança Interna. Trump descreveu Noem como a primeira governadora a enviar soldados da Guarda Nacional para ajudar o Texas a combater uma crise na fronteira.
As escolhas de Trump incluem várias pessoas sem experiência política. O empresário Elon Musk foi nomeado para liderar uma nova organização para revisar o desperdício nos gastos públicos. Um apresentador de TV da mídia conservadora também foi selecionado como membro-chave do gabinete.
Na administração anterior de Trump, vários membros do gabinete e assessores renunciaram ou foram demitidos devido a diferenças de opinião e outros motivos. Desta vez, Trump parece estar escolhendo fortes apoiadores de suas políticas externa, de imigração e econômica, para garantir que possa implementá-las.
Entre as nomeações mais controversas está Robert F. Kennedy Jr. como Secretário de Saúde e Serviços Humanos, conhecido por suas posições céticas em relação a vacinas. Pete Hegseth, comentarista da Fox News, foi escolhido para liderar o Departamento de Defesa.
Essas nomeações indicam uma clara mudança na formação do gabinete de Trump em comparação com sua primeira administração, com um foco maior em lealdade e alinhamento ideológico. O Senado, agora controlado pelos republicanos, terá a tarefa de confirmar essas nomeações, o que pode resultar em debates acalorados para alguns dos candidatos mais polêmicos.
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