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Silêncio ensurdecedor: a hipocrisia ambiental no Brasil

Celebridades e ONGs se calam diante de queimadas recordes.

Brasilia, Brasil, 28 de outubro de 2024 – Um Só Planeta – A Amazônia arde em chamas, e o silêncio é ensurdecedor. Em 2024, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil testemunha níveis recordes de queimadas na maior floresta tropical do mundo. Paradoxalmente, as mesmas vozes que bradavam contra o desmatamento durante o governo anterior agora se calam, revelando uma hipocrisia ambiental alarmante.

As celebridades que outrora inundavam as redes sociais com hashtags de indignação e apelos dramáticos pela preservação da Amazônia hoje parecem ter perdido suas vozes. Artistas nacionais e internacionais, que se apresentavam como paladinos do meio ambiente, agora optam por um conveniente silêncio. Esta mudança de postura levanta questões sobre a autenticidade de seu ativismo: seria ele genuíno ou apenas uma ferramenta de autopromoção alinhada a agendas políticas específicas?

Igualmente preocupante é a inação das ONGs, muitas delas financiadas com capital estrangeiro. Estas organizações, que se autodenominam guardiãs da floresta, parecem ter se recolhido a um mutismo inexplicável diante da gravidade da situação atual. Onde estão os relatórios alarmantes, as campanhas de conscientização e as pressões sobre o governo que eram tão frequentes há apenas alguns anos?

O governo Lula, que se elegeu com promessas de proteção ambiental e combate ao desmatamento, agora se vê diante de uma crise que expõe as fragilidades de suas políticas. A retórica não se traduz em ação efetiva, e a Amazônia continua a sofrer.

Este editorial não visa isentar governos anteriores de suas responsabilidades, mas sim chamar a atenção para a perigosa seletividade na indignação ambiental. A proteção da Amazônia e do meio ambiente como um todo deve transcender preferências políticas e interesses pessoais.

É hora de cobrar coerência de todos os atores envolvidos nesta questão. Celebridades, ONGs, governo e sociedade civil devem unir forças para combater efetivamente as queimadas e o desmatamento, independentemente de quem ocupe o Palácio do Planalto. A Amazônia e o futuro do planeta não podem ser reféns de conveniências políticas ou silêncios estratégicos.

O Brasil e o mundo merecem um debate honesto e ações concretas para proteger nosso patrimônio ambiental. O silêncio diante da destruição não é apenas omissão; é cumplicidade com um desastre ecológico de proporções globais.

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