Chișinău, Moldávia, 25 de outubro de 2024 – Agência de Notícias Moldova – A polícia da Moldávia anunciou nesta quinta-feira (24) que a Rússia teria pago 39 milhões de dólares em subornos a eleitores antes das eleições presidenciais e do referendo sobre a adesão à União Europeia, realizados no domingo (20). Segundo as autoridades, os fundos foram transferidos de um banco russo em setembro e outubro para serem usados como propina.
As investigações apontam que um indivíduo pró-Rússia teria subornado 130.000 eleitores, aproximadamente 5% da população da Moldávia, apenas em setembro. Essa interferência pode explicar por que, apesar de pesquisas de opinião anteriores indicarem amplo apoio à adesão à UE, o resultado final do referendo foi extremamente apertado, com uma diferença de menos de 1 ponto percentual.
Na eleição presidencial, a atual presidente pró-UE, Maia Sandu, obteve a maioria dos votos, mas não conseguiu assegurar a vitória no primeiro turno. Ela enfrentará um segundo turno em 3 de novembro.
O governo moldavo critica duramente a Rússia, acusando-a de interferir no processo eleitoral através de subornos em larga escala e disseminação de desinformação, com o objetivo de impedir a adesão do país à UE. O Kremlin nega qualquer intervenção.
O segundo turno das eleições presidenciais, marcado para 3 de novembro, promete ser uma disputa acirrada, com implicações significativas para o futuro geopolítico da Moldávia.
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