Greve portuária nos EUA paralisa mais de 30 portos.

Nova York, Estados Unidos, 2 de outubro de 2024 – Agência de Notícias Associated Press – Uma greve de estivadores paralisou mais de 30 portos nos Estados Unidos nesta terça-feira (2), levantando preocupações sobre o extenso impacto na economia do país. Aproximadamente 45.000 trabalhadores sindicalizados, principalmente nos portos da costa leste e sul do país, iniciaram a paralisação após o fracasso nas negociações com a organização patronal, cujo prazo expirou em 30 de setembro.

As negociações giravam em torno de aumentos salariais e o uso de tecnologia de automação. Segundo relatos, o lado patronal ofereceu, no último minuto, um aumento salarial de quase 50% ao longo de seis anos, proposta que não foi aceita pelo sindicato.

Os portos afetados pela greve estão localizados em diversos estados, incluindo Nova York e Nova Jersey na costa leste, e Texas no sul. De acordo com a agência de notícias Reuters, esses portos são responsáveis por cerca de metade da carga marítima dos EUA, incluindo alimentos e medicamentos.

Estimativas apontam que a paralisação dos portos pode custar à economia até US$ 4,5 bilhões por dia. Uma ampla gama de negócios, incluindo varejistas que lidam com produtos alimentícios perecíveis, pode ser fortemente impactada pela greve.

O impacto desta paralisação se estende além das fronteiras dos EUA, afetando cadeias de suprimentos globais e potencialmente causando atrasos e aumentos de preços em diversos setores. A situação está sendo monitorada de perto por economistas e líderes empresariais, que temem que uma greve prolongada possa prejudicar a recuperação econômica em curso.

As autoridades governamentais estão sob pressão para intervir e facilitar uma resolução rápida do conflito, dada a importância estratégica dos portos para a economia nacional. Enquanto isso, empresas e consumidores se preparam para possíveis escassezes e aumento de preços em diversos produtos importados.