Kyoto, Japão, 3 de setembrp de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – O Palácio Honmaru-goten, parte do Castelo Nijo-jo, Patrimônio Mundial da UNESCO em Kyoto, reabriu suas portas ao público neste domingo (1) após 18 anos de fechamento para obras de reforço sísmico. O castelo, inicialmente construído em 1603 no início da era do xogunato Tokugawa, abriga o atual Palácio Honmaru, que foi transferido do Palácio Katsura-no-miya, próximo ao Palácio Imperial de Kyoto, em 1894.
As obras de melhoria da resistência sísmica do palácio, designado como importante patrimônio cultural nacional, começaram em 2017 e foram concluídas no final de março deste ano. O investimento total para o reforço estrutural e restauração das pinturas foi de 1,56 bilhão de ienes (aproximadamente 9,89 milhões de dólares).
Na reabertura, os visitantes ficaram impressionados com as folhas de ouro que adornam o interior do Goshoin, um dos edifícios do palácio onde importantes convidados eram recebidos. Outro destaque são as mais de 230 pinturas que decoram as paredes e portas deslizantes do palácio, obras de artistas proeminentes de Kyoto do final do período Edo.
Um morador local na casa dos 20 anos, que fez uma reserva com um mês de antecedência, expressou sua admiração pelas pinturas e sua importância histórica. “Sempre quis ver o interior do palácio. As pinturas são impressionantes e sua relevância histórica é notável”, comentou o visitante.
Para visitar o Palácio Honmaru, é necessário fazer uma reserva antecipada através do site do Castelo Nijo-jo. As visitas são realizadas em grupos de aproximadamente 15 pessoas. Além da taxa de entrada regular do castelo de 800 ienes, há uma taxa adicional de 1.000 ienes para acessar o palácio.
Esta reabertura marca um momento significativo para o turismo cultural em Kyoto, permitindo que visitantes de todo o mundo apreciem novamente este importante exemplo da arquitetura e arte do período Edo. O Palácio Honmaru-goten oferece uma visão única dos aposentos da família imperial da época, sendo o único grande palácio de um ramo da família imperial do período Edo que sobreviveu até os dias atuais.
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