Beirute, Líbano, 19 de setembro de 2024 – Agência de Notícias Al Jazeera – Centenas de pagers explodiram quase simultaneamente em todo o Líbano na terça-feira (17), causando 12 mortes e ferindo cerca de 2.750 pessoas, segundo o Ministério da Saúde libanês. O Hezbollah, grupo terrorista xiita baseado no Líbano, confirmou a morte de dois de seus membros no incidente.
Relatos da mídia indicam que o Hezbollah distribuiu esses pagers, que continham explosivos ocultos, a seus apoiadores no início deste ano. O grupo acusou Israel pelas explosões, sugerindo uma possível retaliação.
Uma fonte de segurança libanesa, citada pela agência Reuters, afirmou que a agência de inteligência israelense Mossad teria plantado explosivos em 5.000 pagers importados pelo Hezbollah meses antes das detonações. O governo israelense não emitiu comentários oficiais até o momento.
Em fevereiro, o Hezbollah teria alertado seus apoiadores para não portarem telefones celulares, visando garantir sua segurança em meio a uma série de ataques israelenses. Como alternativa, o grupo distribuiu pagers para diversos apoiadores, desde combatentes até médicos.
Um representante de uma empresa taiwanesa, supostamente produtora dos dispositivos, negou o envolvimento direto, atribuindo a fabricação a uma empresa húngara autorizada a usar sua marca. Repórteres da NHK visitaram o endereço da empresa em Budapeste, mas não encontraram funcionários no local.
Os detalhes sobre como os dispositivos foram introduzidos no Líbano permanecem obscuros, levantando questões sobre a segurança e as táticas empregadas no conflito entre Hezbollah e Israel.
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