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Japão e EUA criticam colisão entre navios chinês e filipino

Países expressam preocupação e apoio às Filipinas após incidente.

Tóquio, Japão, 2 de setembro de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – Japão e Estados Unidos criticaram e expressaram preocupação sobre a recente colisão entre navios chineses e filipinos no Mar do Sul da China, ocorrida no sábado (30) no Atol de Sabina. Ambos os países também manifestaram apoio às Filipinas no incidente.

A Guarda Costeira das Filipinas afirmou que um de seus grandes navios de patrulha, fornecido pelo Japão, foi abalroado e danificado por uma embarcação da Guarda Costeira Chinesa. Por outro lado, a China alega que foi o lado filipino que deliberadamente colidiu com o navio chinês de maneira perigosa.

O embaixador japonês nas Filipinas, Kazuya Endo, declarou em suas redes sociais que o Japão está seriamente preocupado com os repetidos incidentes, incluindo a colisão de sábado. Endo enfatizou que o Japão se opõe a quaisquer tentativas unilaterais de mudar o status quo pela força ou coerção, e que seu país está ao lado das Filipinas na defesa do estado de direito no mar.

Nos Estados Unidos, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, emitiu um comunicado no sábado (30) condenando as “ações perigosas e escalatórias da China contra operações marítimas legais das Filipinas”. Miller afirmou que um navio da Guarda Costeira Chinesa colidiu deliberadamente três vezes com uma embarcação da Guarda Costeira Filipina.

O porta-voz americano também criticou as “reivindicações ilegais de ‘soberania territorial’ da China sobre áreas oceânicas onde não existe território terrestre”, alertando que tais ações ameaçam as liberdades de navegação e sobrevoo de todas as nações. Miller concluiu pedindo à China que exerça moderação.

Este incidente ressalta as crescentes tensões no Mar do Sul da China, uma região estrategicamente importante e rica em recursos naturais, disputada por vários países do sudeste asiático e pela China. A postura de Japão e Estados Unidos reforça a preocupação internacional com a assertividade chinesa na região e o apoio aos países que contestam as reivindicações territoriais de Pequim.

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