Washington, Estados Unidos, 29 de setembro de 2024 – Agência de Notícias Associated Press – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que a morte do líder do grupo terrorista Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo israelense, representa “uma medida de justiça para suas muitas vítimas, incluindo milhares de americanos, israelenses e civis libaneses”.
Em comunicado divulgado no sábado (28), Biden afirmou que Nasrallah e o grupo terrorista que ele liderava, o Hezbollah, foram responsáveis pela morte de centenas de americanos durante quatro décadas de terror.
O presidente reiterou que os Estados Unidos apoiam plenamente o direito de Israel de se defender contra o Hezbollah, Hamas, Houthis e quaisquer outros grupos terroristas apoiados pelo Irã. Biden revelou ter ordenado ao Secretário de Defesa, Lloyd Austin, que reforce a postura defensiva das forças militares americanas no Oriente Médio para dissuadir agressões e reduzir o risco de uma guerra regional mais ampla.
Biden enfatizou que o objetivo dos EUA é desescalar os conflitos em curso tanto em Gaza quanto no Líbano por meios diplomáticos. “Em Gaza, temos buscado um acordo apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo e a libertação de reféns. No Líbano, estamos negociando um acordo que permitiria o retorno seguro das pessoas às suas casas em Israel e no sul do Líbano”, declarou o presidente.
Em meio à escalada das tensões, o Departamento de Estado dos EUA ordenou no sábado (28) que parte do pessoal da embaixada americana em Beirute e suas famílias deixem o Líbano, sinalizando preocupações com a segurança na região.
Esta declaração de Biden ocorre em um momento crítico para as relações entre EUA e Israel, bem como para a estabilidade regional no Oriente Médio. A postura do presidente americano reafirma o compromisso dos Estados Unidos com a segurança de Israel, ao mesmo tempo em que busca evitar uma expansão do conflito na região.
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