Aprovação do governo Kishida cai para 20% no Japão.

Tóquio, Japão, 10 de setembro de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – Uma pesquisa de opinião realizada pela emissora NHK revelou que a taxa de aprovação do gabinete do Primeiro-Ministro Fumio Kishida caiu para 20%, o nível mais baixo desde sua formação em 2021. A pesquisa telefônica, conduzida ao longo de três dias a partir da sexta-feira (6), contou com mais de 1.200 respondentes.

O índice de aprovação do gabinete sofreu uma queda de 5 pontos percentuais em relação a agosto, enquanto a taxa de desaprovação subiu 5 pontos, atingindo 60%. Estes números refletem um crescente descontentamento da população japonesa com o atual governo.

Com a aproximação da eleição para a liderança do Partido Liberal Democrático (PLD), marcada para 27 de setembro, a pesquisa também avaliou o interesse dos eleitores neste processo. 24% dos entrevistados expressaram grande interesse, 46% demonstraram algum grau de interesse, enquanto 18% indicaram pouco interesse e 9% nenhum interesse.

Entre os possíveis candidatos à liderança do PLD, Shigeru Ishiba lidera com 28% das preferências, seguido por Shinjiro Koizumi com 23% e Sanae Takaichi com 9%. Outros nomes como Taro Kono, Yoko Kamikawa e Takayuki Kobayashi também foram mencionados, embora com percentuais menores.

A pesquisa também abordou a eleição para a liderança do Partido Democrático Constitucional, principal oposição, agendada para 23 de setembro. O interesse nesta disputa mostrou-se menor, com 13% dos respondentes muito interessados e 32% com algum grau de interesse.

Quanto ao momento ideal para a realização de eleições gerais, 43% dos entrevistados defenderam “o mais rápido possível”, enquanto as demais opções dividiram-se entre o primeiro semestre do próximo ano, simultaneamente às eleições para a Câmara Alta no verão, ou próximo ao fim do mandato atual em outubro do ano que vem.

Estes resultados indicam um cenário político desafiador para o Primeiro-Ministro Kishida e seu partido, evidenciando a necessidade de medidas para recuperar a confiança do eleitorado japonês.