Washington, D.C., Estados Unidos, 2 de agosto de 2024 (Agência de Notícias Associated Press) – Autoridades da Casa Branca anunciaram que, em conjunto com seus homólogos de seis países, libertaram 26 pessoas na quinta-feira (1), como parte da troca de prisioneiros mais complexa desde a Guerra Fria. Entre os libertados está o repórter do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, detido na Rússia.
Gershkovich foi preso pelas autoridades russas em março de 2023, acusado de espionagem. Ele foi considerado culpado e, há duas semanas, condenado a 16 anos de prisão. Na quinta-feira (1), ele e outros 15 detentos, incluindo o ex-fuzileiro naval Paul Whelan, que estava preso há mais de cinco anos por espionagem, foram libertados. Entre os libertados também está o ativista de direitos humanos Oleg Orlov, do grupo Memorial, laureado com o Prêmio Nobel da Paz.
Os detentos foram entregues em Ancara, na Turquia, em troca de 10 pessoas que estavam detidas no Ocidente. Autoridades da Casa Branca afirmaram que não houve troca de dinheiro.
O presidente dos EUA, Joe Biden, declarou que o “sofrimento brutal” terminou para aqueles que foram libertados. Ele acrescentou que ele e as famílias dos libertados puderam falar com eles por telefone a partir do Salão Oval.
Biden classificou a libertação como um “feito de diplomacia e amizade” e destacou que isso não teria sido possível sem os aliados da Alemanha, Polônia, Eslovênia, Noruega e Turquia.
O presidente russo, Vladimir Putin, expressou sua gratidão aos detentos que serviram nas forças armadas, agradecendo-lhes pela “lealdade ao juramento, dever e pátria”. Ele prometeu que seriam indicados para prêmios estatais e lembrou-lhes que agora retornaram ao lar.
Esta troca de prisioneiros marca um momento significativo na diplomacia internacional, refletindo a complexidade e a importância das negociações entre as grandes potências mundiais.
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