Kursk, Rússia, 31 de agosto de 2024 – Agência de Notícias TASS – O governo local da região de Kursk, no oeste da Rússia, anunciou nesta quinta-feira (29) a criação de unidades de voluntários armados para garantir a segurança na área. A medida surge quase um mês após o início de uma massiva ofensiva transfronteiriça da Ucrânia na região.
O governador interino de Kursk, Alexey Smirnov, divulgou a formação dos destacamentos voluntários em suas redes sociais. Segundo ele, os membros dessas unidades receberão treinamento e armas, e cooperarão com o exército russo na defesa de infraestruturas e outras tarefas de segurança na região.
O governador interino de Kursk, Alexey Smirnov, divulgou a formação dos destacamentos voluntários em suas redes sociais. Segundo ele, os membros dessas unidades receberão treinamento e armas, e cooperarão com o exército russo na defesa de infraestruturas e outras tarefas de segurança na região.
“Essas unidades, denominadas ‘Bars-Kursk’, serão fundamentais para proteger nossa população e nosso território”, declarou Smirnov. “Elas atuarão em estreita colaboração com nossas forças armadas regulares.”
O think tank americano Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) avalia que a criação dessas unidades destaca “a relutância do presidente russo Vladimir Putin em enfrentar a incursão de forma mais séria com uma mobilização, devido aos riscos de descontentamento social, ou com grandes redeslocamentos de tropas, que poderiam interromper as operações ofensivas russas em andamento no leste da Ucrânia”.
Enquanto isso, o Centro Levada, uma organização de pesquisa independente na Rússia, publicou na quinta-feira (29) os resultados de sua mais recente pesquisa de opinião. O levantamento mostra que a taxa de aprovação de Putin permanece praticamente inalterada em 85%, muito superior à taxa de desaprovação de 12%.
A formação dessas unidades voluntárias em Kursk reflete a crescente preocupação das autoridades russas com a segurança nas regiões fronteiriças, bem como a estratégia do Kremlin de envolver a população civil na defesa do território sem recorrer a uma mobilização em larga escala. A situação continua tensa na fronteira russo-ucraniana, com ambos os lados intensificando suas operações militares na região.
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