Tóquio, Japão, 29 de julho de 2024 (Agência de Notícias Kyodo) – A porcentagem de trabalhadores do sexo masculino no Japão que tiraram licença paternidade atingiu um recorde histórico no ano fiscal de 2023, segundo pesquisa anual realizada pelo Ministério do Trabalho e Bem-Estar Social em outubro passado.
O levantamento, que contou com a participação de cerca de 3.400 empresas, revelou que a taxa de adesão à licença paternidade no ano fiscal encerrado em março foi de 30,1%, um aumento de 13 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Tanto a taxa de aquisição quanto a margem de aumento foram recordes históricos, contrastando com a taxa de apenas 7,48% registrada em 2019.
O governo japonês tem como meta elevar a taxa de adesão à licença paternidade para 50% até 2025. Enquanto isso, a porcentagem de mulheres que tiraram licença maternidade foi de 84,1%, um aumento de 3,9 pontos.
A pesquisa também mostrou variações na taxa de adesão conforme o tamanho das empresas: 34,2% em empresas com 500 ou mais funcionários, 31,1% naquelas com 100 a 499 funcionários, e 26,2% em empresas com 5 a 29 funcionários.
Autoridades do ministério atribuem o aumento na taxa de aquisição à nova obrigatoriedade das empresas em confirmar se os funcionários que relatam gravidez ou nascimento gostariam de tirar licença parental. O governo planeja reforçar medidas, como tornar obrigatório o aumento da taxa de subsídio para cuidados infantis, e divulgar a porcentagem de trabalhadores do sexo masculino que tiraram licença paternidade.
Este aumento significativo reflete mudanças culturais e legais no Japão, indicando uma tendência positiva em direção a uma maior igualdade de gênero e equilíbrio entre trabalho e família.
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