Moscou, Rússia, 25 de julho de 2024 – Agência de Notícias TASS – O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou nesta terça-feira (23) que proibirá indefinidamente a entrada no país de 13 cidadãos japoneses ligados a grupos e empresas envolvidos no apoio à restauração e reconstrução da Ucrânia. A decisão faz parte das medidas retaliatórias contra as sanções impostas pelo governo japonês em resposta à “Operação Militar Especial” da Rússia.
Entre os afetados pela proibição estão figuras proeminentes como Akihiko Tanaka, presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Japan International Cooperation Agency – JICA), que visitou a Ucrânia em julho de 2023, e Hiroshi Mikitani, CEO do Grupo Rakuten, que viajou para o país em setembro do mesmo ano com o então Ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi.
A lista também inclui Akio Toyoda, presidente da Toyota Motor, e Makoto Amemiya, presidente de uma empresa fabricante de máquinas de limpeza de minas terrestres que foram entregues à Ucrânia no início deste mês.
Esta não é a primeira vez que a Rússia impõe tais restrições. Anteriormente, o país já havia estabelecido proibições de entrada indefinidas para o Primeiro-Ministro japonês Fumio Kishida, líderes de ambas as câmaras da Dieta japonesa, membros do gabinete e jornalistas.
Uma fonte diplomática japonesa classificou a resposta de Moscou como ultrajante e expressou preocupação de que a medida possa exercer pressão psicológica sobre empresas japonesas que estão considerando apoiar a reconstrução da Ucrânia.
Esta ação da Rússia marca uma nova escalada nas tensões diplomáticas entre os dois países, refletindo o impacto contínuo do conflito na Ucrânia nas relações internacionais. A medida também destaca os desafios enfrentados por empresas e organizações japonesas envolvidas em esforços humanitários e de reconstrução na região.
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