Islamabad, Paquistão, 12 de julho de 2024 – Agência de Notícias Associated Press of Pakistan – O governo paquistanês concedeu permissão à sua agência de espionagem para interceptar chamadas telefônicas e mensagens eletrônicas em nome da “Segurança Nacional”, provocando uma reação furiosa entre políticos da oposição que alegam possível violação de privacidade.
O anúncio, feito no início desta semana, autoriza legalmente a agência de inteligência militar do país a interceptar ou rastrear chamadas e mensagens através de qualquer sistema de telecomunicações. O ministro da Justiça insiste que a medida será usada apenas em operações antiterrorismo e que a privacidade dos cidadãos será protegida.
No entanto, a decisão gerou condenação generalizada no país. Membros do parlamento de um partido de oposição, apoiado pelo ex-primeiro-ministro Imran Khan, atualmente preso, estão intensificando o debate sobre vigilância estatal e direitos humanos.
A Comissão de Direitos Humanos do Paquistão, um órgão independente, classificou a medida como “inconstitucional” e expressou profunda preocupação com a autorização em nome da “segurança nacional”. Enquanto isso, um cidadão na segunda maior cidade do país contestou a medida no Tribunal Superior de Lahore, citando uma “séria invasão da privacidade individual”.
Especialistas apontam que a agência de inteligência já realizava grampos telefônicos no passado, mas esta nova medida forneceria uma cobertura legal para tais atividades. A controvérsia ressalta o delicado equilíbrio entre segurança nacional e direitos individuais, um debate que ganha cada vez mais relevância na era digital.
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