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ONU reforça combate ao comércio ilícito de armas leves

Declaração unânime marca avanço na luta contra armas pequenas.

Nova York, Estados Unidos, 03 de julho de 2024 – Agência de Notícias das Nações Unidas – A chefe do Escritório das Nações Unidas para Assuntos de Desarmamento, Nakamitsu Izumi, enfatizou a importância da declaração adotada unanimemente por um painel que aborda o comércio ilícito de armas pequenas e leves. Em entrevista coletiva na segunda-feira (1), Izumi, que é Subsecretária-Geral e Alta Representante para Assuntos de Desarmamento, destacou o significado político dessa conquista.

“É uma realização politicamente muito importante, especialmente considerando o atual ambiente multilateral bastante difícil e as questões relacionadas à segurança em particular”, afirmou Izumi. Ela acrescentou que este é um bom exemplo de que é possível chegar a um acordo por consenso para enfrentar questões de segurança comuns.

O documento adotado inclui medidas como o estabelecimento de um grupo de especialistas para analisar novos métodos de fabricação de armas pequenas que utilizam tecnologia de impressão 3D e para prevenir seu uso ilícito. Além disso, a declaração pede a incorporação de mais visões de mulheres e jovens, que são propensos a se tornarem vítimas de ataques com armas pequenas.

A quarta Conferência das Nações Unidas para Revisar o Progresso na Prevenção, Combate e Erradicação do Comércio Ilícito de Armas Pequenas e Leves foi realizada em Nova York de 17 a 28 de junho. O painel se reúne a cada seis anos para determinar um plano de ação para os membros da ONU.

Esta declaração representa um passo significativo na luta global contra o comércio ilícito de armas, um problema que afeta a segurança e a estabilidade de muitas regiões do mundo. A inclusão de medidas para lidar com novas tecnologias, como a impressão 3D, demonstra a adaptabilidade da ONU frente aos desafios emergentes no campo do desarmamento.

A ênfase na participação de mulheres e jovens no processo reflete uma abordagem mais inclusiva e abrangente para a questão, reconhecendo que estes grupos são frequentemente os mais afetados pela violência armada.

Especialistas em segurança internacional consideram esta declaração um avanço importante, mas ressaltam que sua eficácia dependerá da implementação rigorosa por parte dos Estados-membros da ONU. O próximo desafio será traduzir essas diretrizes em ações concretas nos níveis nacional e regional para combater efetivamente o comércio ilícito de armas leves.

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SourceNHK

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