Tóquio, Japão, 05 de julho de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – O Ministério da Defesa do Japão confirmou nesta sexta-feira (5) que quatro navios militares russos e chineses passaram pelo Estreito de Osumi, no sudoeste do país. A Força Marítima de Autodefesa identificou dois navios da marinha russa, incluindo uma fragata, e dois navios da marinha chinesa, entre eles um contratorpedeiro equipado com mísseis.
Os navios foram avistados navegando para leste a cerca de 40 quilômetros das Ilhas Kusagaki, na prefeitura de Kagoshima, na tarde de quinta-feira (4). As embarcações cruzaram o Estreito de Osumi entre quinta e sexta-feira, seguindo em direção ao Oceano Pacífico.
“Esta atividade conjunta russo-chinesa representa um desenvolvimento significativo na dinâmica de segurança regional”, comentou o Dr. Akira Watanabe, especialista em relações internacionais da Universidade de Tóquio. “O Japão está monitorando de perto essas movimentações, dada a crescente assertividade marítima de ambos os países.”
Esta é a terceira vez que navios russos e chineses são observados passando juntos pelo estreito, sendo a observação anterior registrada em setembro de 2022. O Ministério da Defesa da Rússia anunciou na quinta-feira que embarcações dos dois países realizariam patrulhas conjuntas.
A Dra. Yuki Tatsumi, diretora do Programa Japão do Stimson Center em Washington, observou: “Essas patrulhas conjuntas refletem a crescente cooperação militar entre Rússia e China, o que naturalmente preocupa o Japão e seus aliados na região.”
O Ministério da Defesa do Japão afirmou que está monitorando atentamente as atividades desses navios. Um porta-voz do ministério declarou: “Continuamos vigilantes e prontos para responder a quaisquer desenvolvimentos que possam afetar a segurança de nossas águas territoriais.”
Esta movimentação ocorre em um contexto de crescentes tensões geopolíticas na região do Indo-Pacífico. O Japão tem fortalecido suas capacidades de defesa e aprofundado alianças, especialmente com os Estados Unidos, em resposta às atividades militares mais assertivas de China e Rússia na região.
As autoridades japonesas enfatizam a importância de manter a liberdade de navegação e o respeito ao direito internacional marítimo, enquanto continuam a monitor
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