Amsterdã, Holanda, 19 de julho de 2024 – Agência de Notícias ANP – Dez anos após a tragédia que vitimou 298 pessoas, o mundo se une para lembrar as vítimas do voo MH17 da Malaysian Airlines, abatido sobre o leste da Ucrânia em 17 de julho de 2014. Cerimônias em diversos países marcaram esta data significativa, reacendendo o debate sobre justiça e responsabilidade internacional.
O voo MH17, que partiu de Amsterdã com destino a Kuala Lumpur, caiu na região de Donetsk, em meio a intensos conflitos entre forças ucranianas e separatistas pró-Rússia. Em 2022, um tribunal holandês concluiu que o avião foi derrubado por um sistema de mísseis trazido da Rússia, alegação que Moscou continua a negar.
Na Austrália, que perdeu 38 cidadãos na tragédia, uma cerimônia no parlamento reuniu familiares enlutados e investigadores. A ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, reafirmou o compromisso do governo australiano: “Hoje, em nome do governo australiano, recomprometemo-nos novamente com nossa busca coletiva por verdade, justiça e responsabilização pelos ultrajes perpetrados em 17 de julho de 2014.”
Nos Países Baixos, epicentro das investigações e processos judiciais relacionados ao incidente, uma cerimônia reuniu representantes da Malásia, Austrália, Ucrânia e outros países afetados. O evento simbolizou a contínua busca por justiça e a determinação internacional em manter viva a memória das vítimas.
Esta década de luto e busca por respostas ressalta a complexidade das relações internacionais e os desafios enfrentados na resolução de conflitos que transcendem fronteiras. O caso MH17 continua a ser um ponto de tensão nas relações entre o Ocidente e a Rússia, destacando a importância da cooperação internacional na busca por verdade e justiça.
As homenagens prestadas hoje não apenas honram a memória das vítimas, mas também servem como um lembrete da necessidade contínua de esforços diplomáticos e legais para prevenir futuras tragédias e garantir a segurança da aviação civil em zonas de conflito.
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