Guam, Estados Unidos, 21 de julho de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – Neste domingo (21), Guam marca o 80º aniversário do início da sangrenta batalha entre as forças militares do extinto Exército Imperial Japonês e as tropas dos Estados Unidos na ilha do Pacífico. Antecipando a data, cerca de 90 pessoas, incluindo famílias japonesas enlutadas e residentes locais, reuniram-se no último domingo (14) para homenagear os mortos no conflito.
A cerimônia ocorreu em um local onde o exército japonês estabeleceu seu quartel-general final em trincheiras na ilha. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão destacou aproximadamente 20.000 soldados para Guam, considerada sua última linha de defesa na região do Pacífico. No entanto, apenas três semanas após o desembarque das tropas americanas em julho de 1944, as forças japonesas foram completamente derrotadas, perdendo cerca de 19.000 homens.
Após a limpeza do local, os participantes da cerimônia cantaram uma canção conhecida dos anos pré-guerra chamada “Furusato” (“Minha Terra Natal”). Eles lembraram os mortos da guerra observando um momento de silêncio e oferecendo orações.
Uma menina de nove anos que vive em Guam expressou sua opinião sobre a guerra, dizendo que acredita que a guerra é errada e que deseja criar um país pacífico. Uma residente de Guam, que perdeu o tio na guerra, comentou que ainda não sabe onde e como ele morreu, mas rezou para que sua alma descanse em paz.
Além das comemorações em Guam, a vizinha província de Sichuan, na China, também enfrenta desafios devido a desastres naturais. Cerca de 30 pessoas foram relatadas como desaparecidas na manhã de sábado (20) após vários edifícios serem atingidos por deslizamentos de terra desencadeados por fortes chuvas em uma área montanhosa.
As autoridades meteorológicas chinesas estão alertando os moradores das áreas interiores para ficarem atentos a chuvas fortes localizadas e avisam que ventos e chuvas podem se intensificar à medida que uma depressão tropical no sul do país se move para o norte.
A cerimônia em Guam serve como um lembrete solene dos horrores da guerra e da importância de buscar a paz e a reconciliação entre as nações.
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