Falhas de comunicação podem ter facilitado ataque a Trump.

Austin, Texas, Estados Unidos, 31 de julho de 2024 (Associated Press) – Relatórios da mídia americana sugerem que pode ter havido falhas de comunicação entre o Serviço Secreto e as forças de segurança locais antes da tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, no início deste mês.

Trump sofreu um ferimento quando um atirador, identificado como Thomas Crooks, abriu fogo contra ele enquanto falava em um comício da campanha presidencial republicana na Pensilvânia, no dia 13 de julho.

Em uma entrevista transmitida na segunda-feira (29) pela ABC News, um membro da equipe SWAT local, que estava complementando os esforços de segurança do Serviço Secreto, afirmou que estava prevista uma reunião presencial entre sua equipe e os agentes do Serviço Secreto no local do evento, mas isso nunca aconteceu.

O New York Times relatou que o atirador despertou suspeitas da polícia mais de 90 minutos antes do tiroteio. Um franco-atirador das forças de segurança locais tirou fotos de Crooks e as compartilhou com seus colegas, mas parece que essa informação não foi prontamente repassada ao Serviço Secreto.

O FBI informou na segunda-feira (29) que conduziu mais de 450 entrevistas como parte de sua investigação sobre o incidente. Acrescentou que Trump também concordou em ser entrevistado.

Descobriu-se que Crooks participou de um curso de treinamento em um clube de tiro local em setembro do ano passado. No início deste ano, ele também comprou produtos químicos usados para fabricar explosivos e outros itens online sob um pseudônimo.

As falhas de comunicação entre as equipes de segurança levantam preocupações sobre a eficácia das medidas de proteção para figuras públicas de alto perfil, especialmente em eventos de grande escala como comícios de campanha.