Encontro de ministros do Leste Asiático no Laos termina.

Vientiane, Laos, 27 de julho de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – O Encontro de Ministros das Relações Exteriores do Leste Asiático, composto pela Associação das Nações do Sudeste Asiático (Association of Southeast Asian Nations – ASEAN) e outras potências globais, foi concluído no Laos. As discussões incluíram a situação no Mar do Sul da China e a invasão da Ucrânia pela Rússia.

A Ministra das Relações Exteriores do Japão, Kamikawa Yoko, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, estavam entre os representantes dos 18 países que participaram da reunião realizada na capital Vientiane no sábado (27).

Fontes diplomáticas da ASEAN informaram que vários países, incluindo Estados Unidos e Austrália, manifestaram oposição ao uso da força no Mar do Sul da China, onde a China está intensificando avanços marítimos. As tensões persistem na região, com incidentes como confrontos violentos entre navios da guarda costeira chinesa e embarcações filipinas.

A China reagiu de forma contundente, acusando os EUA de tentar agravar a situação junto com outros países.

Sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, muitos países pediram o fim da incursão e a proteção da integridade territorial da Ucrânia. Kamikawa destacou a importância de manter e fortalecer a ordem internacional baseada em regras. Ela acrescentou que qualquer tentativa unilateral de mudar o status quo pela força não pode ser tolerada em nenhuma parte do mundo.

A Rússia contestou, afirmando que um erro dos países ocidentais levou ao problema.

Os participantes também discutiram a situação na Faixa de Gaza, onde os combates entre Israel e o grupo islâmico Hamas continuam, e formas de resolver o conflito.

Este encontro sublinha a complexidade das relações internacionais e a necessidade de cooperação multilateral para enfrentar desafios globais. As discussões refletem as preocupações persistentes com a estabilidade regional e a importância de um diálogo contínuo para resolver conflitos.