Washington, D.C., Estados Unidos, 24 de julho de 2024 – Agência de Notícias Associated Press – A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo na terça-feira (23), um dia após afirmar a um comitê do Congresso que não deixaria sua posição. A renúncia ocorre na esteira da tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump no início deste mês, durante um comício na Pensilvânia.
Durante sua aparição no Congresso, Cheatle admitiu que o incidente foi “a falha operacional mais significativa” do Serviço Secreto em décadas, mas acreditava ainda ser a “pessoa certa” para o cargo. No entanto, menos de 24 horas depois, ela enviou um e-mail aos funcionários do Serviço Secreto informando sua saída. Cheatle escreveu que assumia “total responsabilidade pela falha de segurança” e não queria que os pedidos por sua renúncia fossem uma “distração” para o trabalho da agência.
Cheatle liderou a agência por dois anos e anteriormente havia servido o presidente Joe Biden durante seu mandato como vice-presidente. Em um comunicado, Biden agradeceu a Cheatle por suas décadas de serviço público, mas afirmou que o ocorrido no comício “nunca pode acontecer novamente”. Ele acrescentou que nomeará um novo diretor em breve.
As autoridades lançaram várias investigações sobre o tiroteio. Críticos têm focado em como o atirador conseguiu chegar tão perto – cerca de 130 metros – do palco. O agressor atingiu Trump na orelha, matou um homem na multidão e feriu outras duas pessoas.
Trump pediu união entre os americanos após o atentado. No entanto, agora afirma que a administração Biden-Harris “não o protegeu adequadamente” e que ele foi forçado a “levar um tiro” pela democracia.
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